Os
países asiáticos aumentarão o consumo de pellets num futuro próximo. Os
governos desses países anunciaram
planos para aumentar o uso de fontes alternativas de energia verde e de baixo
carbono. A Coreia do Sul pretende reduzir sua dependência de combustíveis
fósseis, trocando sua matriz para energias renováveis, incluindo a
energia eólica, solar, hídrica e principalmente, biomassa. O plano de longo prazo é aumentar a participação da energia renovável de
menos de 4% em 2011 para 11,5% em 2030. Como
parte desse esforço, o governo iniciou um programa, que incluiu a construção
de oito novas plantas que utilizam pellets, prevendo importar grandes volumes
do produto no futuro. O governo estima que até 2020, 75 a 80% dos pellets
consumidos no país terão de ser importados.
O Japão
é outro país asiático que deve aumentar importação de chips de energia e
aglomerados de madeira, em parte devido ao acidente nuclear da usina de
Fukushima no ano passado. Após o desastre, o governo japonês decidiu fechar
todas as usinas nucleares, pelo menos temporariamente. No futuro, o Japão vai depender cada vez mais de fontes de energia
renováveis, com a biomassa. Até este ano, o Japão importou apenas volumes
limitadas de aglomerados de madeira, principalmente do Canadá, mas é provável
que os volumes de importação de pellets e chips cresçam significativamente
nos próximos anos. Será que alguma empresa brasileira terá volume de produção
para atender esta demanda?
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