O etanol de segunda geração está em alta no mercado. Especialistas dizem que em termos técnicos.:
“...é uma revolução verde, capaz de transformar o real potencial de biomassa
brasileira em riqueza energética...”
Etanol celulósico de 2ª geração |
Isso faz sentido pois,
diferentemente do produto convencional, o etanol de segunda geração não
é extraído diretamente do açúcar retirado da cana e sim fabricado a
partir da celulose e hemicelulose existentes nas fibras vegetais. Essas moléculas são expostas e quebradas em açúcares menores graças à
ação de enzimas especiais e esses açúcares, por sua vez, são bombeados
para fermentadores, onde leveduras geneticamente modificadas os
convertem em etanol. Usando apenas o bagaço e a palha de cana-de-açúcar como
matéria-prima, o Brasil pode ampliar a produção de etanol em até 45%,
sem necessidade de investimentos em novos canaviais.
Para o setor de pellets, que também pode utilizar como matéria-prima a palha da cana e o bagaço, pode gerar uma concorrência pela matéria-prima e elevar os custos destes subprodutos. Já estava difícil produzir pellets com bagaço de cana e agora, convenhamos, será quase impossível!