Com a demanda crescente por pellets para atender aos acordos
Internacionais (COP21) para reduzir as emissões de gases do efeito
estufa (GEE), o velho e desprestigiado bagaço de cana volta a entrar em
cena no mundo da biomassa. O Japão, por exemplo, pretende usar essa
biomassa vegetal para substituir o carvão mineral e reduzir suas
emissões de CO2 já para os próximos anos. Para isso, tem uma demanda
total estimada em 10 milhões de toneladas por ano.
Pellets de bagaço de cana (~3,0 % teor de cinzas) |
Os pellets de bagaço é indicado somente para uso industrial, devido
ao seu elevado teor de cinzas, mas seu preço atrativo e por
ser energia renovável o faz ser bem competitivo e desejado. Ele deve preencher uma lacuna de demanda entre a
disponibilidade de pellets de madeira (também crescente nos países
europeus) e as metas ambientais de redução das emissões assinadas pelos
Japoneses.
Novos negócios e parcerias, como aqueles da COSAN com a SUMITOMO, devem surgir nos próximos meses.
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