O Brasil possui ampla variedades de
biomassas vegetais, que podem ser compactadas na forma de pellets, para fins energéticos. Há relatos na literatura de pellets de ponteira de eucalipto, pellets de eucalipto, pellets de
bambu, pellets
de capim-elefante e até misturas de materiais (70% de pinus com 30% de eucalipto), que tem o objetivo de
facilitar o processo de densificação e minimizar os desgastes mecânicos na
matriz perfurada de peletização. Já produzi aqui no laboratório pellets de casca de amendoim, pellets de pé de laranjeira, pellets de sorgo entre outros.
No entanto, são estudos laboratoriais que buscam conhecer as características mais relevantes dessas biomassas vegetais para uso energético, sobretudo teor de cinzas, poder calorífico, densidade a granel. Mas, no Brasil, a produção industrial de pellets acontece realmente com 4 materiais lignocelulósicos: Pinus (conífera), Bagaço de cana-de-açúcar, Acácia-negra (folhosa) e Casca de café.
No Brasil, em 2017, foi produzido 470 mil toneladas com pellets desses materiais. A produção deste bicombustível vem crescendo todo ano. Novas empresas estão surgindo, e em breve estará produzindo 1,0 milhão de toneladas de pellets agroflorestal!
O mercado de base florestal agradece!!!
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