Em 1990 o governo da Suécia iniciou uma forte taxação a todos os combustíveis fósseis com o objetivo de reduzir o uso de derivados do petróleo e, conseqüentemente, a dependência energética em relação aos países exportadores de petróleo. Além disto, a redução no consumo de derivados de petróleo também diminui a emissão de gases promotores do efeito estufa. Com estes subsídios oferecidos pelo governo para a utilização de energia limpa, o aquecimento residencial com “pellets” tornou-se mais barato do que o óleo ou o gás. A venda de fogões e sistemas de aquecimento aumentou e a demanda por “pellets” também e isto possibilitou a entrada de novos produtores no mercado. Conseqüentemente a produção anual passou de 180 mil toneladas em 1995 para 1 milhão de toneladas em 2000. Este ponto marca a grande virada para o mercado dos “pellets” que cresceu rapidamente naquele país e em toda a Europa.
A tecnologia dos fogões e sistemas de aquecimento movidos a “pellets” está sendo melhorada constantemente em termos de eficiência, de automação e de aparência física. Estas melhorias contribuem para o aumento das vendas anuais de queimadores e fogões além de manter o mercado de “pellets” aquecido.
A Suécia é, atualmente, o maior produtor europeu de “pellets” com produção estimada em 1,6 milhões de toneladas por ano. Sua rede de distribuição e logística utilizam caminhões para pequenas distâncias e os navios cargueiros para longas distâncias. E mesmo com esse grande volume de produção, segundo a revista Bioenergy Internacional Journal (2006), a Suécia não produz o suficiente para seu consumo, necessitando importar grandes quantidades de “pellets” para suprir sua demanda interna.
Se considerarmos todos os fatores que estão tornando viável a utilização dos “pellets” como fonte alternativa de energia como os índices históricos do preço do petróleo, as inovações tecnológicas dos equipamentos, baixas emissões de poluentes e até subsídios governamentais, podemos perceber que a história dos combustíveis de madeira compactada tem todos os ingredientes para continuar a crescer e ser uma grande oportunidade de negócios para o setor madeireiro.
Um comentário:
Legal esse combustível.
Na Europa tá maior sensação!
Muitas industrias sendo criadas para produzi-los.
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