Muitos países europeus têm desenvolvido padrões
para a qualidade, o armazenamento,
o transporte e a combustão de biomassa densificada. Tentando unificar
o mercado internacional criou-se a norma ISO 17225-2. O
novo padrão inclui parâmetros e limites para as dimensões (comprimento e diâmetro), finos, durabilidade
mecânica, teor de cinzas, poder calorífico inferior, composição química entre outros. Essa
nova norma de certificação levou em
consideração, além desses parâmetros, a cadeia de
custódia da produção de
matéria-prima para o usuário final dos pellets. Além disso, classifica os
pellets para uso não-industrial e industrial, dividindo-o em três tipos básico:
A1 (produzido exclusivamente de
madeira), A2 (produzido por madeira
e resíduos das indústrias madeireiras) e B
(produzidos por resíduos madeireiros diversos). A crescente adoção dos pellets de madeira se dá, em grande parte,
impulsionado pelas políticas e incentivos
financeiros, especialmente na Europa, que vem de diferentes
formas, tais como isenções de impostos,
certificados, obrigações renováveis, subsídios para pellets em instalações de equipamentos para aquecimento. Imagino que o Brasil poderia adotar esses padrões (Figura
1) para o mercado interno e externo, até que se regulamente os padrões
brasileiros para esses combustíveis renováveis.
Figura 1: Especificações técnicas do Padrão da norma ISO 17225-2 - Pellets de madeira |
Sabendo que eles são comodities internacionais, a
adoção desses padrões seria um alinhamento importante da indústria buscando
entrar nesse mercado promissor de pellets de madeira!