18.10.14

PADRÕES DE QUALIDADE PARA OS PELLETS NO BRASIL

Muitos países europeus têm desenvolvido padrões para a qualidade, o armazenamento, o transporte e a combustão de biomassa densificada. Tentando unificar o mercado internacional criou-se a norma ISO 17225-2. O novo padrão inclui parâmetros e limites para as dimensões (comprimento e diâmetro), finos, durabilidade mecânica, teor de cinzas, poder calorífico inferior, composição química entre outros. Essa nova norma de certificação levou em consideração, além desses parâmetros, a cadeia de custódia da produção de matéria-prima para o usuário final dos pellets. Além disso, classifica os pellets para uso não-industrial e industrial, dividindo-o em três tipos básico: A1 (produzido exclusivamente de madeira), A2 (produzido por madeira e resíduos das indústrias madeireiras) e B (produzidos por resíduos madeireiros diversos). A crescente adoção dos pellets de madeira se dá, em grande parte, impulsionado pelas políticas e incentivos financeiros, especialmente na Europa, que vem de diferentes formas, tais como isenções de impostos, certificados, obrigações renováveis​​, subsídios para pellets em instalações de equipamentos para aquecimento. Imagino que o Brasil poderia adotar esses padrões (Figura 1) para o mercado interno e externo, até que se regulamente os padrões brasileiros para esses combustíveis renováveis. 
Figura 1: Especificações técnicas do Padrão da norma ISO 17225-2 - Pellets de madeira
Sabendo que eles são comodities internacionais, a adoção desses padrões seria um alinhamento importante da indústria buscando entrar nesse mercado promissor de pellets de madeira!