A
Associação Brasileira da Indústria de Madeira Processada Mecanicamente (ABIMCI)
acaba de criar o Comitê de Pellets e Biomassa dentro da sua estrutura
organizacional. O anúncio foi feito durante encontro promovido pela entidade,
que reuniu empresas produtoras de pellets, de diferentes partes do país. O
objetivo foi apresentar as ações desenvolvidas pela Associação, o papel
representativo e um cenário macro das oportunidades para os fabricantes. A
Associação já conta com indústrias desse produto no seu quadro de empresas
associadas. Entre
os principais gargalos apresentados pelas empresas estão questões como a
representação setorial e a necessidade de desenvolvimento de uma norma técnica
específica para o segmento.
Hoje,
o principal mercado de pellets é o agronegócio, em especial, a avicultura. Mas,
de acordo com os empresários, haveria espaço para o produto em outros mercados
como alimentação e indústrias de forma geral. De acordo com dados apresentados
pela ABIMCI e levantados com a FAO (Organização das Nações Unidas para
Agricultura e Alimentação), o Brasil produziu em 2017 pouco mais de 470 mil
toneladas de pellets, dos quais a maior parte voltada para a exportação. Os
principais destinos são Reino Unido, Itália, Dinamarca e França.
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