O
Cloro (Cl) tem sido muito falado no meio dos pellets, principalmente porque o
eucalipto possui traços acima do limite (0,02%) estabelecido na norma (ISO 16994).
Sobre este CLORO existem lacunas que a ciência ainda precisa
esclarecer, como por exemplo.:
(1) 0,02% de cloro no eucalipto são suficientes
para causar corrosão nos equipamentos?
(2) as dioxinas que se formam na
combustão são nocivas para as pessoas do entorno?
(3) a importância de traços
de cloro na biomassa é um fato científico ou chatice de ambientalistas
alarmistas?
Não
tenho as respostas, mas o que os artigos científicos dizem é que:
§ Na combustão, 95% do cloro é liberado
na forma de gás e 5% fica retido nas cinzas;
§ Na queima, a temperatura de 200-400°C são ideais para liberação do cloro;
§ O processo de torrefação da biomassa agroflorestal
elimina até 90% do cloro;
§ A combustão de qualquer biomassa
agroflorestal pode causar corrosão, mas não se sabe qual a real influência do
cloro;
§ Todas as dioxinas (KCl e HCl) são subprodutos
de processos industriais modernos, mas somente 3% são decorrentes das
biomassas agroflorestais;
§ A substância CLORO, naturalmente, tem
cheiro forte e irritante, mas é humanamente impossível perceber esse odor em
uma combustão;
Portanto, não vejo problema na queima de pellets de eucalipto, pois os efeitos são semelhantes aos de
pinus.
Mas,
gostaria de discutir mais sobre esse assunto. Deixe sua opinião, comente e se preferir,
leia os artigos de referência que falam desse assunto.
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