13.7.19

O PROBLEMA DO CLORO NOS PELLETS DE EUCALIPTO


O Cloro (Cl) tem sido muito falado no meio dos pellets, principalmente porque o eucalipto possui traços acima do limite (0,02%) estabelecido na norma (ISO 16994). Sobre este CLORO existem lacunas que a ciência ainda precisa esclarecer, como por exemplo.: 
(1) 0,02% de cloro no eucalipto são suficientes para causar corrosão nos equipamentos? 
(2) as dioxinas que se formam na combustão são nocivas para as pessoas do entorno? 
(3) a importância de traços de cloro na biomassa é um fato científico ou chatice de ambientalistas alarmistas?
Não tenho as respostas, mas o que os artigos científicos dizem é que:
§  Na combustão, 95% do cloro é liberado na forma de gás e 5% fica retido nas cinzas;
§  Na queima, a temperatura de 200-400°C são ideais para liberação do cloro;
§  O processo de torrefação da biomassa agroflorestal elimina até 90% do cloro;
§  A combustão de qualquer biomassa agroflorestal pode causar corrosão, mas não se sabe qual a real influência do cloro;
§  Todas as dioxinas (KCl e HCl) são subprodutos de processos industriais modernos, mas somente 3% são decorrentes das biomassas agroflorestais;
§  A substância CLORO, naturalmente, tem cheiro forte e irritante, mas é humanamente impossível perceber esse odor em uma combustão;
    Portanto, não vejo problema na queima de pellets de eucalipto, pois  os efeitos são semelhantes aos de pinus.

    Mas, gostaria de discutir mais sobre esse assunto. Deixe sua opinião, comente e se preferir, leia os artigos de referência que falam desse assunto.





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