Em 2024 o Brasil produzirá mais de duas milhões de toneladas de pellets. São cerca de 70 indústrias produtoras. Tanto a produção nacional como o número de produtores ativos explodiram nos últimos 2 anos, embora a quantidade desse biocombustível sólido brasileiro represente menos de 3,0 % da produção mundial.
É no mínimo estranho saber que esse volume todo de uma fonte renovável de energia nem apareça nas estatísticas do MME - Ministério de Minas e Energia. Aliás, o nome "pellets de madeira" ou "wood pellets" não aparece em NENHUM relatório. Esse descuido/negligência/indiferença institucional do MME tem uma explicação: falta de representatividade do setor de pellets no Brasil.
Por ser energia de baixo carbono, neutro em emissões de CO2, limpa, renovável e sustentável os pellets mereceriam um outro tratamento. Na Europa e nos EUA, por exemplo, há subsídios para a produção, incentivos financeiros na utilização e na compra de queimadores movidos à pellets e juros baixos para investimentos em energia limpa. Nesse momento de baixa dos preços dos pellets de madeira, é muito necessário o fortalecimento de todo o setor. O mercado interno será mais robusto quanto mais indústrias tivermos espalhadas pelo Brasil. Para isso, precisamos de uma associação que represente os 70 produtores nacionais.
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| Pellets de madeira - R$ 1.100,00 por tonelada |
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