3.1.12

Pellets de madeira de Eucalipto - Sistema adensado de mudas


Usinas de São Paulo começam a fazer uma experiência: o uso da energia do eucalipto para mover as caldeiras. Para viabilizar o processo eles apostam no cultivo adensado da planta. Aparentemente, o plantio do eucalipto na propriedade em Avaré-SP, é igual a qualquer outro. As árvores são bem uniformes porque as mudas são clones de matrizes selecionadas. A diferença está no plantio feito pelo sistema adensado. Cada hectare tem quase seis vezes mais árvores do que as florestas convencionais. Como no sistema tradicional de eucalipto, as ruas têm três metros de largura. O que muda é o espaçamento entre as plantas. São 50 centímetros de um pé para o outro, enquanto que normalmente os produtores utilizam três metros de uma planta para outra. Quem implantou o sistema no Brasil foi o professor Laércio Couto que trouxe a idéia dos Estados Unidos. “Na década de 70, as empresas siderúrgicas de Minas Gerais haviam tentado esse tipo de plantação adensada de eucalipto, mas não funcionou. Na época, as mudas eram produzidas a partir de sementes e a viabilidade genética de cada muda é muito grande. Então, não tinha a uniformidade que tem hoje com a mudas clonais”, explicou. “Em termos de biomassa seca por hectare, está floresta adensada produziu 40 toneladas de biomassa seca contra apenas 20 toneladas do plantio convencional”, falou o Professor Couto. No plantio convencional são usadas 1.100 mudas por hectare. No sistema adensado são utilizadas 6.000 plantas por hectare.

 Quem deseja utilizar o eucalipto como madeira para produção de pellets de madeira deve utilizar este sistema adensado de plantio.

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