Usinas de São Paulo começam a fazer uma
experiência: o uso da energia do eucalipto para mover as caldeiras. Para
viabilizar o processo eles apostam no cultivo adensado da planta. Aparentemente, o plantio do eucalipto na propriedade
em Avaré-SP, é igual a qualquer outro. As árvores são bem uniformes porque as
mudas são clones de matrizes selecionadas. A diferença está no plantio
feito pelo sistema adensado. Cada hectare tem quase seis vezes mais
árvores do que as florestas convencionais. Como no sistema tradicional de eucalipto, as ruas têm
três metros de largura. O que muda é o espaçamento entre as plantas.
São 50 centímetros de um pé para o outro, enquanto que normalmente os
produtores utilizam três metros de uma planta para outra. Quem implantou o sistema no Brasil foi o professor
Laércio Couto que trouxe a idéia dos
Estados Unidos. “Na década de 70, as empresas siderúrgicas de Minas
Gerais haviam tentado esse tipo de plantação adensada de eucalipto, mas
não funcionou. Na época, as mudas eram produzidas a partir de sementes e
a viabilidade genética de cada muda é muito grande. Então, não tinha a
uniformidade que tem hoje com a mudas clonais”, explicou. “Em termos
de biomassa seca por hectare, está floresta adensada produziu 40
toneladas de biomassa seca contra apenas 20 toneladas do plantio
convencional”, falou o Professor Couto. No plantio convencional são usadas 1.100 mudas por
hectare. No sistema adensado são utilizadas 6.000 plantas por hectare.
Quem deseja utilizar o eucalipto como madeira para produção de pellets de madeira deve utilizar este sistema adensado de plantio.
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