A
China estuda mudar sua matriz energética baseada no carvão mineral, que é
barato mas poluente. Um artigo comparou, por meio de Análise de Ciclo de Vida
(ACV), os pellets e o carvão:
- -
> Consumo de energia utilizado na produção de pellets de madeira e carvão
mineral foram estimados em 112,80 e 1495,11 MJ/GJ. Ou seja, trocando o carvão
por pellets há uma economia de 1382,30 MJ para cada 1 GJ de calor fornecido;
- -
> As emissões de Gases do Efeito Estufa na queima do combustível foram
estimadas em 11,76 e 196 kg CO2/GJ. Assim, utilizar os pellets reduz em 184,24
kg de CO2/GJ nas emissões atmosféricas
de GEE;
- -
> As emissões de poluentes atmosféricos, incluindo SO2, NOx e
Material Particulado, poderiam também ser reduzido em 86%, 56% e 33%,
respectivamente.
Como
se vê, as análises são favoráveis à substituição de pellets por carvão. Mas,
limpar a matriz energética de uma superpotência não é tão simples assim, por
dois motivos principais:
(1)
Os preços dos pellets são bem mais caros que o carvão mineral;
(2)
não há produção mundial de pellets suficientes para atender ao consumo da
China.
A
China tem desenvolvido tecnologia para a obtenção de energia renovável, com
destaque para a energia de biomassa, solar e eólica. Estamos sempre de olho
porque seus pesados investimentos em fontes renováveis podem criar avanços
tecnológicos que reduzirão os custos para consumidores de todo mundo. É uma
superpotência. Eu nunca duvido da China!!!
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