Os exportadores
de pellets do Brasil estão lucrando alto na pandemia. Além da favorável cotação do dólar (R$ 5,48) e do euro (R$ 6,15), com o isolamento social e a
necessidade de ficar em casa, cresceu a demanda por pellets para aquecimento residencial (TIPO A1), já que a casa precisa estar aquecida o dia inteiro, em vez de apenas
noites e fim de semana.
Mas,
se o mercado está aquecido para esse biocombustível está igualmente para os
derivados de petróleo, uma vez que a demanda caiu (pouco tráfego nas estradas)
e os preços do óleo despencaram. Isso significou concorrência forte para os pellets e os
preços da tonelada caíram também no mercado internacional de $210 para $130, em
um ano (Gráfico). No entanto, com a atual cotação do dólar o lucro está
garantido!
O
pior efeito da PANDEMIA no mercado de pellets está no fornecimento de matéria-prima. Com a desaceleração das indústrias madeireiras, a produção de
resíduos como serragem e maravalha diminuíram gerando desabastecimento dos
produtores.
Assim,
nota-se que os fabricantes de wood pellets pouco sofreram na implantação do
distanciamento social em suas operações. Mas, como qualquer setor econômico,
não passará ileso à crise. O que anima é que no próximo inverno as pessoas
precisarão aquecer suas casas, independente do que acontecer com o coronavírus!
O setor de pellets precisa estar bem posicionado para atendê-los.
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| Preço da tonelada de wood pellets (em dólar) |
ABIPEL - ASSOCIADOS BRASIL PELLETS
contato: pelletsdemadeira@gmail.com
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